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09/08/2024

Zenaide relatora: Congresso se ilumina de laranja para conscientizar sobre TDAH

Foto: Ana Volpe/Agência Senado

Por meio de proposta relatada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que também é médica, o Congresso Nacional fica iluminado na cor laranja para marcar a Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Segundo Zenaide, a descoberta e o tratamento precoces são essenciais para uma vida mais saudável e produtiva, razão pela qual tornou-se fundamental a adesão do Parlamento brasileiro à campanha – que é realizada, desde 2022, no período que abrange o dia 1º de agosto de cada ano, buscando informar sobre uma condição que, segundo o ministério da Saúde, afeta cerca de dois milhões de brasileiros.

“Conforme estudos recentes, o tratramento precoce é o ponto chave aqueles que têm o transtorno levem uma vida mais saudável, produtiva e com mais qualidade. O objetivo da Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH é alertar a população sobre a importância de fazer o quanto antes o diagnóstico e o tratamento. Com orgulho, relatei favoravelmente o projeto que originou a norma de iluminação do Congresso de laranja”, assinala Zenaide.

 

Entre as principais características estão falta de atenção, inquietude e impulsividade. De acordo com Zenaide, o TDAH também pode gerar dificuldades de aprendizado e problemas de socialização e ser visto com preconceito.

“Como médica do serviço público por mais de 30 anos, tenho compromisso com um olhar diferenciado em relação à saúde. Sabemos que o TDAH é o transtorno mais comum entre crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ocorre em 3 a 5% das crianças. Em mais da metade dos casos, o transtorno segue a vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos”, frisa a parlamentar.

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.

O tratamento precoce pode incluir uso de medicamentos e apoio psicológico conduzido por uma equipe profissional. Os médicos reforçam que cada paciente é único e precisa de um plano de tratamento personalizado que considere suas necessidades específicas.

(Com informações da Rádio Senado)

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