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Zenaide indica e entrega comenda de direitos humanos a militante da causa de doenças raras

Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara: representando o agraciado Rafael Régis Azevedo, Gislaine Regis Whabe recebe honraria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Por indicação da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), o analista Rafael Régis Azevedo, reconhecido militante da causa das doenças raras no Brasil, recebeu do Senado Federal a Comenda Dom Hélder Câmara, honraria destinada a personalidades e instituições que ofereceram contribuições para a promoção de direitos humanos no país.

Na sessão de homenagem, promovida na última quarta-feira (10) no Plenário da Casa, a parlamentar, cujo mandato tem entre suas bandeiras a defesa da saúde e dos direitos das pessoas com necessidades especiais, entregou a comenda à mãe do agraciado, Gislaine Regis Whabe, que o representou.

“Rafael representa um símbolo internacional de luta pelos direitos humanos das pessoas com doenças raras e de prevenção contra o suicídio, pela sua incrível trajetória de superação. Desse modo, solicitei à Presidência do Senado Federal que ele fosse agraciado com a Comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara oferecida pelo Senado. Minha emoção como mãe e médica foi imensa no abraço a Gislaine, de coração para coração”, afirma Zenaide.

Conforme o requerimento apresentado pela senadora, Rafael é portador de uma doença rara chamada neuralgia do nervo intermédio e do plexo timpânico, que gera dor aguda nos nervos do ouvido.


“A neuralgia do nervo intermédio é uma condição dolorosa e de rara prevalência, e o indivíduo que a apresenta sente dores intensas, geralmente em disparo ou pontada, na região auricular. Essas dores podem irradiar para estruturas próximas como ângulo da mandíbula. Na data de 1º de dezembro de 2023, ele foi submetido a uma cirurgia realizada pelo renomado neurocirurgião Ketan Bulsara, de Connecticut, Estados Unidos, e encontra-se, atualmente, em tratamento com a equipe médica”, afirma o requerimento de Zenaide.

 Os agraciados pela premiação foram:

– O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Paim é autor e relator de importantes legislações, como o Estatuto da Pessoa Idosa, o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Lei de Cotas.

– O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida Almeida, fundador do Instituto Luiz Gama, que atua em causas sociais com ênfase nas questões étnico-raciais e de minorias.

– O professor Antônio Augusto Cançado Trindade (in memoriam), jurista e acadêmico reconhecido na área do Direito Internacional e dos Direitos Humanos, que atuou como juiz na Corte Interamericana de Direitos Humanos e no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia.

– O analista Rafael Régis Azevedo, atuante na causa das doenças raras, que impactou a vida de muitas pessoas, incentivando o cuidado e apoio a essa população.

– O Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC / Recife-PE), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Recife, que tem se dedicado a preservar e divulgar o legado de Dom Hélder Câmara.

Dom Hélder Câmara

Bispo católico e um dos fundadores da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Hélder Câmara é reconhecido por sua defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).

Ele foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Nascido no Ceará, destacou-se como arcebispo de Olinda e Recife entre 1964 e 1985, período durante o qual promoveu uma igreja voltada para os pobres e defendeu a não violência. Após a sua aposentadoria, viveu nos fundos da Igreja das Fronteiras, em Recife, até o seu falecimento em 1999, aos 90 anos.

(Com informações da Agência Senado. Fotos: Geraldo Magela/Agência Senado)

 

 

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