A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) destacou a importância do ato institucional Democracia Inabalada, realizado pelos Três Poderes da República nesta segunda-feira (08), na capital federal, Brasília-DF, para reafirmar a reação dos poderes constituídos à tentativa de golpe deflagrada em 08 de janeiro de 2023.
Naquela data, poucos dias pós a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para a Presidência da República em outubro de 22, extremistas contrários ao resultado das urnas invadiram e depredaram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto (sede oficial do Poder Executivo federal).
“Os Três Poderes da República se reuniram nesta segunda-feira para reiterar que o Brasil é uma democracia sólida e que nosso Estado Democrático de Direito é formado por instituições harmônicas e independentes que souberam agir contra a gravíssima tentativa de golpe urdida pelos saudosos do regime tenebroso da ditadura. Página infeliz da nossa História, o 8 de janeiro de 2003 precisa ser lembrado para que nunca mais se repita!”, afirmou a parlamentar.
Conforme destaca Zenaide, de janeiro a janeiro, de segunda a segunda, sem hora ou dia específico, defender a democracia é um compromisso diário e de todas e todos os brasileiros, sobretudo diante das ameaças autoritárias recentes. “A democracia plena é que nos faz mais fortes e nos oferece uma sociedade justa e igualitária! Para nunca mais esquecer, seguimos vigilantes e unidos para reconstruir o Brasil”, observou a parlamentar.
Lula: “Não há perdão para quem atenta contra a democracia”
Em discurso no ato no Congresso, o presidente Lula declarou que, se a tentativa de golpe tivesse sido bem-sucedida, “a vontade soberana do povo brasileiro teria sido roubada”: “Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade, e a impunidade como salvo-conduto para novos atos terroristas no nosso país.”
O chefe do Executivo federal assinalou ainda a coragem de parlamentares, governadores e governadoras, ministros e ministras da Suprema Corte e de Estado, militares legalistas e a maioria do povo brasileiro que “permitiram que hoje pudesse ser celebrada a vitória da democracia sobre o autoritarismo”.